sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

H de vingança: a relação entre Wikileaks e os Hackers.

A técnica de Guerrilha é ofensiva e direta; baseada em ataques rápidos, furtivos e retiradas estratégicas, cuja função é desgastar, desmoralizar e distrair as forças inimigas, permitindo principalmente a sobrevivência do grupo.

Por que essa técnica - usada com sucesso em vitórias no mundo real como no Vietnã e em Cuba (situações onde o inimigo era os EUA por mera coincidência) - não funcionaria também no mundo digital ou virtual? Pois bem, é isso que os Hackers tem se usado como forma de retaliação às empresas e organizações que se posicionaram contra o vazamento de informações confidenciais das embaixadas dos Estados Unidos e do Departamento de Estado americano pelo site Wikileaks, iniciado no dia 28 de novembro.

A estratégia digital para tirar do ar empresas de cartão de crédito e sites de pagamentos é o DDoS (Distributed Denial of Service). Essa estratégia se resume em disparar milhões de requisições simultâneas, feitas a partir de diversos computadores, para o mesmo site (servidor). Com a sobrecarga de requisições o servidor não consegue atendê-las todas e por isso entra em pane, isto é, sai do ar. O nome dado pelos Hackers a essa operação é "Operation Payback".


Até onde se sabe, a atuação dos Hackers para esses ataques não foi solicitada pelo Wikileaks (http://www.wikileaks.org), mas foi motivada pelo caráter democrático e libertário do site. Algo que, de fato, motiva os chamados Hackers do bem.
É claro que para toda ação, há uma reação e para cada reação, outra reação maior ainda. E isto está em andamento agora!! Segundo Julian Assenge, criador do Wikileaks, outros Hackers tem tentado a todo momento derrubar ou invadir o site do Wikileaks. Acontece que, por ter cativado a atenção de muita gente, o site tem conseguido espalhar sites espelhos pela internet. Os sites espelhos possuem praticamente o mesmo conteúdo do site original (exceto por alguns pequenos atrasos na atualização). Por isso, é fácil colocar novamente no ar um novo site, quando o original cai.

Agora, ao invés de uma guerrilha lutar contra um adversário com exército poderoso, tem-se vários pequenos grupos lutando um contra o outro. Quem sairá vitorioso dessa guerra digital, só o tempo dirá!

Enquanto isso, tenham cuidado com as informações que você possui na internet. Nunca se sabe de que lado elas estarão.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Passo a Passo para um artigo científico

Essa semana tive uma maratona de TGIs (Trabalho de Graduação Interdisciplinar, também chamado por alguns de TCC - Trabalho de Conclusão de Curso) para avaliar. Algo que percebi em muitos desses TGIs é a falta de uma metodologia acadêmica/científica que pudesse facilitar o trabalho de quem o fez e de quem o avalia.

Assim, resolvi fazer um post que possa explicar rapidamente como é o processo para se fazer um artigo científico. Esse mesmo "algoritmo" vale para os TGIs, TCCs e qualquer trabalho acadêmico que se preze. Confesso que também tive como motivação o teste da ferramenta disponibilizada pelo site prezi.com. Isso serve de dica para aqueles que querem fugir do Power Point.

Para ver a apresentação a seguir, espere carregar e depois clique na seta |> que aparece no rodapé da apresentação. O link para a apresentação é http://prezi.com/mrl0z6wltihh/estrutura-de-um-artigo-cientifico.




É isso!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O processo seletivo do Google.

De acordo com a agência Reuters, o Google planeja contratar mais de duas mil pessoas em todo o mundo. O processo seletivo que o Google faz é interessante.

Primeiro, você tem que enviar seu currículo para o site deles (http://www.google.com.br/intl/en/jobs/index.html). O ideal, claro, é que o currículo esteja em inglês, pois apesar de poder trabalhar no Brasil, certamente haverá contatos com colaboradores estrangeiros. Outra dica importante é colocar também no seu currículo um hobby ou passatempo. O Google não é um empresa convencional. Assim, se eles perceberem que você é um cidadão participativo, criativo e inovador, isso pode ser um diferencial.

Se tudo der certo, enviarão um e-mail para você marcando uma entrevista por telefone. No Brasil, a entrevista é feita por um grupo brasileiros (em português) e é bastante técnica. Eles colocarão alguns problemas e pedirão para que você sugira soluções. Apenas para dar um exemplo, um dos problemas propostos foi o seguinte: "Considerando que você precisa indexar um conjunto enorme de strings, qual o melhor método para resolver esse problema?".  Eles pedem que você raciocine em voz alta para que eles possam avaliar seu método. Sugiro que você tenha papel e caneta ou lápis a mão para ajudar no raciocínio. Ao final da entrevista, que dura cerca de 40 minutos, eles agradecem sua participação e informam que entrarão em contato por e-mail para informar o resultado.

Se você passou dessa fase, o passo seguinte é uma entrevista on-site (provavelmente em Belo Horizonte ou São Paulo, as bases do Google no Brasil). Essa entrevista também é técnica, mas é feita cara-a-cara. Mais uma vez, a criatividade na solução dos problemas é avaliada.

Depois, você passa por um comitê de, pelo menos, 4 entrevistadores. Mais uma vez questões técnicas e comportamentais são avaliadas, além da criatividade, claro.

O processo em si é demorado, bem como a resposta final. Portanto, é preciso muita paciência e atenção.

Nunca trabalhei no Google, mas dizem que o ambiente de trabalho é interessante. Espero que pague bem!

É isso.

sábado, 16 de outubro de 2010

Celular - e Tecnologia da Informação - podem ajudar a reduzir a pobreza

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), mais especificamente a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), em seu relatório da Economia da Informação 2010, as tecnologias de informação e comunicação (TICs) podem ajudar a aumentar a renda das pessoas mais pobres de forma significativa.

Os celulares têm ajudado na inclusão dessas populações no sistema financeiro, permitindo que utilizem contas bancárias, façam transferências e pagamentos, principalmente em localidades remotas. Além disso, empregos diretos ou indiretos relativos às TICs têm permitido que as pessoas possam ter uma renda considerável. Trabalhos associados à call-centers, pontos de acesso (lan houses) e outros meios lícitos de ganhar dinheiro com TI têm feito a diferença, principalmente nos países mais pobres.

Isso mostra o quanto a Computação/Informática/Telecomunicações tem seu viés social e, como toda "boa ciência", é inclusiva, pode transformar para melhor a vida das pessoas. É uma pena que poucos governos tenham percebido isso até agora.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Quero fazer o mestrado, e agora?

Olá,
Depois de longo e tenebroso inverno, volto a escrever. Na verdade, me faltou tempo visto que ainda estou na fase de adaptação no novo emprego. Está melhor do que os anteriores, mas não posso dizer que está mais fácil. O relatório trienal está longe, mas é importante criar uma base de trabalho para poder ter resultados e se preocupar menos com o relatório.

Bom, mas o que me levou a escrever esse post é algo que tem preocupado muito os novos alunos de pós-graduação e os novos pesquisadores: o projeto de pesquisa. Isso me faz lembrar uma frase que tem na minha tese de doutorado "“In theory, there is no difference between theory and practice. In practice, there is.”" de Yogi Berra.

Assim, em teoria é fácil escrever um projeto de pesquisa na área de computação. É só descobrir um assunto que você tenha afinidade e que tenha sido pouco pesquisado/testado. Além disso, é importante ter uma estrutura parecida com a seguinte:
  • Capa 
  • Título
  • Resumo
  • Introdução
  • Objetivos
  • Metodologia de pesquisa
  • Cronograma
  • Resultados esperados
  • Referências bibliográficas
O problema é que na prática, não é tão simples assim. Muitas pessoas têm dificuldade de colocar em palavras o que elas pensam em fazer no mestrado ou como pesquisa.  Para tentar ajudar, vejamos o que precisa ter em cada uma das seções mais importantes:

 - na Introdução: Para começar, é importante situar a área geral em que se enquadra o projeto. Em seguida, deve-se fazer uma revisão sucinta das pesquisas anteriores. Nessa revisão, é importante usar muitas referências bibliográficas de modo que o leitor do projeto saiba o que já existe e que precisa ser feito.
Depois, deve-se indicar o que falta para ser pesquisado ou desenvolvido e finaliza-se com a motivação para realizar uma nova pesquisa ou desenvolvimento nessa área.



- nos Objetivos: Nessa seção, deve-se descrever o objetivo geral de pesquisa, fazendo referência à motivação descrita na introdução. Lembre-se que um objetivo geral basta. Em seguida, descreve-se os objetivos específicos (concretos): onde se quer chegar, quais as metas intermediárias, produtos da pesquisa etc. 


- na Metodologia de Pesquisa: essa seção também é muito importante pois pode determinar a viabilidade da pesquisa, os prazos e outras informações. Nessa seção é importante estar descritos os materiais: o hardware a ser utilizado, o sistema operacional (windows, linux, unix etc) adotado, as linguagens de programação (HTML, Visual Basic, Java) escolhidas, as ferramentas ou softwares aplicativos (Programas gráficos, de bancos de dados etc), softwares de avaliação/simulação e outros recursos se for o caso. Importa destacar que isso não deve ser feito de forma "solta", como se fosse uma lista de compras. Mas, dentro do possível, vinculando aos métodos que serão usados na pesquisa: desenvolvimento de software, estudo de caso, prototipação etc.

 - Resultados esperados: nessa seção convém descrever o que se espera da pesquisa. Protótipos como prova-de-conceito podem ser muito úteis pois, afinal, tornam concretos alguns conceitos elaborados ao longo da pesquisa. Além disso, podem ser patenteados posteriormente.


Enfim, o primeiro passo quando se quer obter o título de Mestre é fazer um bom projeto de pesquisas. Nesse ponto, um provável orientador ou um professor de confiança pode ajudar muito. É bom ter alguém que possa revisar e verificar se você está "viajando" muito ou se o projeto é factível.


É isso.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Anais do XXX Congresso da SBC on line

Os anais do XXX Congresso da Sociedade Brasileira de Computação estão disponíveis no endereço http://www.inf.pucminas.br/sbc2010/anais. O tema deste ano foi "Computação Verde: desafios científicos e tecnológicos".

Em uma olhada muito rápida, não vi nada superinteressante. Mas, de repente, uma olhada mais calma pode encontrar algumas pérolas.

É isso.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

O princípio 90-9-1

Eu estava lendo um post com o título "O poder dos wikis", quando me deparei com um princípio interessante chamado 90-9-1. Segundo o autor desse princípio,Jakob Nielsen, a regra 90-9-1 diz que em redes sociais, 90% dos usuários são meramente leitores (audiência); 9% são editores; e 1% são criadores. Veja a figura a seguir.


Os leitores são aqueles que leem o conteúdo, observam, mas raramente contribuem e, quando o fazem, são pequenas contribuições.

Os editores são aqueles que eventualmente acrescentam ou modificam um conteúdo, mas raramente criam um conteúdo novo do zero.

Por fim, os criadores são aqueles que tem muita atividade nas redes sociais. Principalmente criando conteúdos, estabelecendo novas conexões e formando opiniões.

Ok. Mas você pode se perguntar a respeito do que essa informação pode fazer diferença para você. Bom, fazer parte dos 9% (editores) é algo que pode ajudar bastante no estabelecimento de uma carreira. Mostrar que você pode interagir com outras pessoas e dar algumas contribuições ao conhecimento pode ser interessante. Fazer parte dos 1% (criadores) é melhor ainda. Mas para isso, é preciso passar antes pelos 9%.

É isso.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Desenvolvimento rápido de aplicações para Android com App Inventor

Aqueles que têm conta no Google podem requisitar um convite para o App Inventor, uma ferramenta do Google Labs para criar aplicações para sistemas Android.

De acordo com o site http://appinventor.googlelabs.com/about, o App Inventor permite que qualquer usuário, programador ou não, possa criar aplicações móveis. As aplicações são criadas através de blocos - componentes visuais - que são encaixados uns com os outros e definem o comportamento da aplicação.

Ainda não testei, mas parece ser bastante fácil de usar. Veja o vídeo no you tube:



De acordo com o informado pelo site, a ferramenta fundamental para a criação do App Inventor é o framework de programação Kawa (http://www.gnu.org/software/kawa).

É algo interessante para se pensar.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Ciência da Computação para o Ensino Médio

Navegando por aí, descobri uma iniciativa da Google para promover a Ciência da Computação em escolas do ensino médio. Tratase do CS4HS (Computer Science for High School), cujos detalhes estão disponíveis em http://www.cs4hs.com/index.html.

A ideia, segundo o Grupo de Educação da Google, é dar uma ajuda de custo para que universidades desenvolvam um seminário de dois dias com palestras para os professores das escolas de ensino médio. Essas palestras informativas têm o objetivo de apresentar possibilidades de inclusão da Ciência da Computação no nível médio.

Infelizmente, a iniciativa só é válida para os EUA, Canadá, Europa, Oriente Médio e África. Esses últimos chamados de EMEA (Europe, Middle-East, Africa). Mas, é bem provável que no futuro a iniciativa também seja estendida para a América Latina. Espero.

Por outro lado, percebe-se que nesse ponto todos os países estão engatinhando. Isso significa que se o Brasil despertar, ainda dá tempo de se colocar entre os grandes. É importante lembrar que o principal responsável pelo crescimento da Coreia nos anos 1990-2000 foi a Educação. Se combinarmos Educação e Computação, tenho certeza que o potencial de crescimento será bem maior.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Tags

Aproveitando um pouco as férias, resolvi dar uma pequena melhorada no blog. Além das alterações estéticas, resolvi rever os posts e acrescentar as tags (também chamadas de marcadores) neles. Mas afinal o que são as tags e para o que servem?

Tags são metadados, isto é, palavras-chaves relacionadas ao conteúdo dos posts. A vantagem de se usar tags é que isto faz com que os mecanismos de busca localizem o conteúdo do post com mais facilidade. O uso das tags se popularizou com a Web 2.0.

Diferente do que se pensa, não vale a pena encher de tags cada post. Em um primeiro momento, isto pode dar mais visibilidade aos seus posts, mas depois pode acabar diminuindo a credibilidade do blog. Afinal, se tudo leva a esse blog, então os usuários podem acabar considerando que o blog fala um pouco de tudo e muito de nada.

Veja a seguir as tags para esse post.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Anais do 28º SBRC disponíveis on-line

Os organizadores do 28º Simpósio Brasileiro de Redes de Computadores disponibilizaram no site (http://sbrc2010.inf.ufrgs.br/index.php/pt/anais) os anais do evento. Mas não é só! Também estão disponíveis os minicursos e workshops.

Não lembro de nenhum evento que tenha feito isso. Acredito que é uma ótima iniciativa e certamente vai ajudar a alavancar as pesquisas na área de redes e sistemas distribuídos. Parabéns aos organizadores.

sábado, 5 de junho de 2010

Não houve aumento significativo no número de artigos para o XI WSL

Na sua 11ª edição, não houve um aumento significativo de artigos registrados para o WSL 2010. Ano passado foram 110 artigos registrados. Neste ano, apenas 113. Em termos bibliométricos, isso pode significar uma estagnação no crescimento de iniciativas que utilizem software livre.

Porém, dando uma olhada rápida nos títulos e abstracts que terei que analisar - afinal, estou no Comitê de Programa com muito orgulho - parece que a qualidade dos artigos está melhorando. Ainda há alguns artigos que discutem a filosofia de software livre, que a meu ver é importante, mas já é um assunto muito batido e não deve acrescentar algo novo ao que já se sabe. Por outro lado, há outras iniciativa interessantes em redes P2P, protocolos, aplicações móveis etc.

Tomara que minhas expectativas sejam atendidas. Vamos ver.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

1ª forma de vida sintética produzida em laboratório com a ajuda de um computador.

Craig Venter, cientista norte-americano que ajudou a sequenciar o genoma humano há dez anos, foi o primeiro a produzir uma vida sintética em laboratório com a ajuda de um computador. Esse resultado foi obtido após 15 anos de pesquisas e US$ 40 milhões, segundo a Science.

O computador foi útil para trabalhar a chamada informação de "sequenciamento de genoma digitalizado". O genoma ou código genético é o conjunto de toda a informação genética de um indivíduo codificada no DNA. Sequenciar o genoma é obter uma descrição completa da composição molecular de um indivíduo. Assim, o programa de computador foi usado para sequenciar e montar o código do novo indivíduo. Esse novo código genético foi implantado em uma bactéria que, a partir de então, passou a se replicar.

O sequenciamento de genoma e a montagem de um novo código não é tão trivial. Nem todas as combinações são compatíveis e é preciso um esforço computacional para escolher as combinações viáveis.

É interessante perceber o quanto a Computação pode ampliar as possibilidades dos seres humanos. Será que, com a ajuda da Computação, seremos capazes de criar vidas artificiais mais complexas? É algo a se pensar.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Finalmente o FISL 11 saiu!!!


Demorou demais, mas finalmente a página do 11o. Fórum Internacional de Software Livre (FISL 11) foi publicada em http://www.fisl.org.br. Agora sim, dá para se pensar em um planejamento para ir ao fórum. Apesar do fato de que meus patrocinadores não vão me apoiar dessa vez, com certeza. Enfim...

Outra questão importante e que me fez entender parcialmente a razão desse atraso todo na publicação da página é a politicagem envolvida na organização do FISL. Alguns membros do antigo comitê de organização saíram para fazer campanha para alguns candidatos aos cargos públicos. Não tenho nada contra, mas por que não passaram o bastão para alguém antes, ao invés de ficar embaçando a vida dos que realmente se interessam em software livre.

Esse negócio de ficar usando software livre como trampolim para entrar na vida pública não é ético!!!! É um desrespeito aos que respeitam a filosofia "Free as in 'free speech', not as in 'free beer'".

Desabafo à parte, vamos ver se a comunidade de software livre se mobiliza rapidamente para tentar manter a qualidade dos últimos FISLs.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Lançado o Portal Segurança Linux

O Portal Segurança Linux (http://segurancalinux.com/) foi lançado recentemente. Traz dicas e artigos interessantes para aqueles usuários preocupados com a segurança nesses sistemas.

O portal também aceita contribuições de artigos, arquivos de configuração, dicas e notícias.

Vale a pena dar uma olhada!

quarta-feira, 31 de março de 2010

Computação ou informática?

No artigo produzido pelo professor Daltro José Nunes para o Jornal da Ciência (disponível em http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=69969), é discutida a relação entre os termos Computação e Informática. No entanto, o autor vai mais além. Ele também a relevância de uma disciplina de Introdução à Ciência da Computação "que capacitasse os alunos a identificar os problemas da sua área que poderiam ser solucionados por métodos desenvolvidos pela computação, bem como a descrever as soluções, usando uma linguagem científica apropriada e simples".

Outro trecho que achei interessante e muito relevante para os alunos de teoria da computação: "Muitos problemas não têm uma solução algorítmica (computacional). A teoria da computação estuda os limites da computação (2)."

Vale a pena dar uma olhada.

terça-feira, 16 de março de 2010

All science is computer science.

O título deste post é o mesmo de um artigo publicado no New York Times de 25 de março de 2001. Veja o artigo original em http://www.cs.iastate.edu/all-science-is-cs.html.

No artigo, o autor comenta sobre o quanto a Ciência da Computação é importante o avanço científico e tecnológico da humanidade em várias outras áreas de conhecimento. Vale a pena a leitura.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Temas para TCCs

Muitos alunos têm me procurado, buscando sugestões de temas para os famigerados Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC). De fato, o TCC é a melhor oportunidade que os estudantes têm para consolidar seus conhecimentos na área de Computação; desenvolver algo que, com um pouco mais de tempo e esforço, possa se transformar em um produto viável comercialmente; e mostrar, principalmente para eles mesmos, que eles aprenderam alguma coisa ao longo dos 4 ou 5 anos de curso.

Preocupado com isso - até porque são muitos alunos, muitos interesses diferentes e pouca inspiração da minha parte -, resolvi abrir um pouco a mente e me lembrei do Google Labs (http://www.googlelabs.com). Para quem não sabe, o Google Labs é descrito pela própria Google como um playground onde seus usuários podem "brincar" com os protótipos das ideias mais bizarras dos seus engenheiros.

Daí, dando uma olhada, percebi que talvez o site possa servir de inspiração para os alunos e, quem sabe, servir como ponto de partida para novos temas de TCC.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

FISL 11 - Vai acontecer ou não?

É... Estou começando a ficar preocupado. Desde o final do ano passado (dezembro mais ou menos), tenho "fuçado" quase toda semana no Google e no http://softwarelivre.org a respeito do FISL 11 (Fórum Internacional de Software Livre, 11a. edição). Afinal, pelo que estou percebendo, meus patrocinadores oficiais não vão querer bancar nem um Real para eu ir ao FISL. Sendo assim, tenho que preparar uma estratégia de guerrilha para convencer a mim mesmo de me patrocinar.

A situação não está fácil.

Bom, mas de qualquer maneira, não tenho visto muitos comentários sobre o FISL e sobre o WSL (Workshop de Software Livre, que acontece dentro do FISL). Além disso, agora vi uma notícia que o Marcelo Branco - um dos organizadores da Campus Party e também do último FISL - está deixando o cargo na Campus Party (Veja aqui). Será que vai abandonar o FISL também?

Na verdade, não sou muito fã do Marcelo. Eu fui um dos coordenadores da mesa onde ele e o parceiro (que não lembro o nome) apresentaram os resultados da primeira Campus Party no FISL de 2009. Achei que o cara tem muitas ideias, mas me pareceram um pouco desconexas. Talvez, se eu conversar mais tempo e conhecê-lo melhor, essa minha opinião mude. Respeito o cara, mas ficou algo estranho.

O fato é que estou achando que o comitê organizador está fraco e precisa correr para começar a incentivar a galera a participar. Até agora, a única informação que tenho é que o FISL 11 vai acontecer de 21 a 24 de julho em Porto Alegre-RS. Até aí, como dizia meu orientador de mestrado, "Morreu Neves". O que sei é que precisa-se de um comitê organizador mais ativo e mais motivador e um preço de inscrição baratinho.

O pior é que a data do FISL 11 vai coincidir com a data do Congresso da SBC (20 a 23 de Julho) em Belo Horizonte-MG e eu já tenho alguns argumentos para tentar convencer um dos meus patrocinadores a ir para BH. Mas queria ir mesmo é para o FISL.

Enfim... Vamos ver se sai alguma coisa depois do carnaval. Afinal, tudo no Brasil só acontece depois do carnaval.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Barbie Engenheira de Computação?

Não amigos!!! Esse que vos escreve não está pensando em morder a fronha!

O que acontece é isso mesmo: a Mattel, fabricante da Barbie e de outros "action figures" (aqueles bonecos que as crianças gostam) está com a votação aberta para a escolha da nova profissão da Barbie. Entre as profissões cogitadas está "Engenheira de Computação". Veja em http://www.barbie.com/vote

Ok, mas e daí?

Alguns membros da comunidade acham que isso é perda de tempo, outros acham que isso vai valorizar a carreira, principalmente entre as mulheres. Afinal, toda garotinha tem (ou quer ter) uma Barbie.

De qualquer maneira, a meu ver toda forma de valorização da profissão é bem vinda. Desde que a Barbie não fique somente no orkut com o Ken, tá valendo!

A propósito, a definição de "Computer Engineering" da Barbie é a seguinte (traduzido do site):
"Engenheiro de computação tem várias especialidades diferentes. Elas podem fazer tudo desde construir computadores até criar videogames".

Bom, é uma definição muito superficial e, certamente não muito esclarecedora. Em todo caso, se isso incentivar as meninas para a carreira de computação está ótimo.